Faltam 628 dias para o lançamento do Sacode, o satélite cearense que irá ao espaço em 2019. Desenvolvido dentro do Laboratório de Engenharia de Sistemas de Computação (Lesc), da Universidade Federal do Ceará (UFC), ele terá uma missão de dois anos, período em que enviará dados sobre o semiárido para a terra. A expectativa é de que a comunicação seja de seis a sete vezes por dia.
Conforme o coordenador adjunto do projeto, professor Jarbas Silveira, este é o primeiro satélite cearense. Também é o primeiro de uma rede nacional para monitoramento ambiental. Com até 2kg de massa, o equipamento é classificado como nanosatélite. Ou cubesat, pelas dimensões múltiplas de 10 cm x 10 cm x 10 cm. “Esse formato é um padrão que facilita, reduz custo. O lance é focar do desenvolvimento do experimento”.
Acrônimo de Satélite para Análise e Coleta de Dados Experimentais, o Sacode está sob coordenação do professor João César Mota. A equipe ainda é composta por cinco alunos da graduação, dois mestrandos e um doutorando. Entre os objetivos do projeto também está o estudo do ambiente radioativo.
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