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Negócio de R$ 8 bi: CPFL e Equatorial “disputam” a Enel Ceará

Enel Ceará. Foto: Reprodução Enel

Uma disputa silenciosa entre duas gigantes do segmento de energia. Uma transação de pode chegar a R$ 8 bilhões, de acordo com o mercado. Esse é o cenário que envolve o futuro da Enel Ceará.

Lembre-se que no ano passado, a Enel, empresa italiana dona da subsidiária cearense, declarou que pretende se desfazer do ativo. Quer sair de mercados menos estratégicos e focar nas grandes cidades. Pôs à venda ainda ativos de energias renováveis.

As candidatas são a CPFL e a Equatorial.

Quem sair vitoriosa vai abastecer um mercado consumidor de 4,2 milhões de unidades, em 184 municípios. O BTG Pactual é o assessor financeiro do negócio – do lado da Enel, é claro.

Em reportagem do Valor, a CPFL é trada como a principal candidata. Veja o que diz um trecho da matéria:

“Uma das razões é o seu maior fôlego financeiro, visto que ela está preparando o caixa, retendo o pagamento de dividendos. Já anunciou, como consequência, que vai pagar apenas R$ 2,42 bilhões em proventos, metade do que o mercado esperava, tendo em vista a distribuição de todo o lucro no ano passado. O presidente da empresa, Gustavo Estrella, contou que declarou parcialmente os dividendos relacionados aos lucros de 2022 para segurar o caixa no processo de aquisição eventual da Coelce.”

CPI da Enel

Na Assembleia Legislativa do Ceará, os deputados cearenses criticam os serviços prestados pela distribuidora no Estado.

Até um pedido para instalação de de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), protocolado na Casa Legislativa desde fevereiro, ainda não foi analisado pela Mesa Diretora.

O pedido de CPI foi assinado por 46 parlamentares. O deputado Guilherme Landim, em março, chegou a afirmar que a empresa “atrapalha” o desenvolvimento do e Estado por prestar “seu péssimo serviço e destrato à população”.

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