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Efeito China: ArcelorMittal revê produção de aço, mas garante investimentos de R$ 25 bi até 2027

CSP. Foto: Divulgação

A ArcellorMittal é mais uma empresa que está sentindo os efeitos da importação do aço da China. Recentemente a companhia reviu sua previsão de produção do insumo, reduzindo em 1,3 milhão de toneladas no comparativo com 2022.

Mesmo diante do cenário adverso, a empresa vai manter R$ 25 bilhões em investimentos até 2027.

“Nós estamos há 101 anos no Brasil e seguimos acreditando no país. Temos grandes oportunidades em saneamento e infraestrutura, que precisam sair do papel. Os problemas conjunturais sempre passam e nós, como líderes de mercado, temos que puxar as iniciativas”, diz Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal, durante entrevista ao portal IM Business.

Ele defende a taxação da commodity que vem do país asiático, saindo dos atuais 10% para 25%. “Nós queremos estar nas mesmas condições de Estados Unidos, União Europeia e México [países que aplicaram tributação semelhante]. Nós acreditamos e defendemos o livre comércio, mas ele precisa ser justo. Não dá para sermos bonzinhos do nosso lado enquanto o outro lado trabalha com subsídios”, pontuou.

Vale lembrar que a empresa concedeu férias coletivas na unidade de Resende, no Rio de Janeiro, em novembro. Outra leva entrará em dezembro.

Em Piracicaba (SP) e Juiz de Fora (MG), as paradas técnicas serão estendidas. Ao contrário, a planta de Pecém segue em operação.

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