Por Átila Varela
As empresas ArcelorMittal Pecém, Vulcabrás e Westrock do Nordeste Indústria de Embalagens lideraram o ranking de investimentos do BNDES. É o que revela o banco em levantamento referente a concessão de incentivos fiscais para 11 estados.
Os investimentos, segundo a instituição financeira, garantiram 61.102 postos de trabalho. Eles somaram R$ 3,1 bilhões. Na divisão por empresa, a ArcelorMittal Pecém ganha disparada com R$ 1,6 bilhão, seguida da Vulcabras, com R$ 253,3 milhões. A Westrock tem R$ 133,1 milhões.
Considerando os dados globais, os setores que representaram o maior volume de investimentos foram o de infraestrutura (R$ 11 bilhões), o petroquímico (R$ 9,4 bilhões), o de alimentos e bebidas (R$ 2,3 bilhões), o siderúrgico (R$ 2,2 bilhões) e o químico (R$ 1,8 bilhão).
“Corrida”
O BNDES também explicou que houve uma “corrida” para a captação de incentivos fiscais, um dos principais instrumentos de ação da instituição, que também administra o FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste) e define as diretrizes do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste).
A lei previa que os incentivos da Sudene só poderiam ser concedidos até 31 de dezembro de 2023. Com a sanção da lei 14.753/23, esse benefício foi prorrogado até 2028. “É preciso destacar que o prazo de fruição dos nossos incentivos é de 10 anos”, acrescentou Heitor Freire, diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene.
As empresas incentivadas instaladas na Bahia e em Pernambuco investiram R$ 6,8 bilhões (em cada estado) em 2023. Em seguida, aparecem Sergipe (R$ 4,7 bilhões), Maranhão (R$ 4,2 bilhões), Espírito Santo (R$ 3,4 bilhões), Piauí (R$ 1,5 bilhão), Alagoas (R$ 1,2 bilhão), Minas Gerais (R$ 942 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 891 milhões) e Paraíba (R$ 311 milhões)
