Equipe Focus
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A justiça de Maracanaú acatou a denúncia feita pelo Ministério Público contra o o ex-presidente da Câmara Municipal de Maracanaú, Carlos Alberto Gomes de Matos Mota, e mais 11 pessoas que exerciam cargos em comissão junto à referida Casa Legislativa Municipal. Os 12 foram denunciados pelos crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. O ex-presidente da Câmara encontra-se preso preventivamente.
Segundo o MP, Matos Mota comandava um esquema de corrupção que envolvia a participação de servidores da Câmara, que atuavam como “servidores fantasmas” – não compareciam fisicamente ao trabalho e ainda exerciam atividades paralelas aos cargos. De acordo com a denúncia, os servidores fantasmas recebiam uma espécie de “corretagem” pela utilização dos respectivos nomes na folha de pagamento, ou seja, eram beneficiados na contagem de tempo de contribuição com uma aposentadoria privilegiada com altos valores.
Os promotores também constataram a existência de “rachadinha”, ou seja, parte da remuneração dos funcionários comissionados era desviada após o recebimento para supostas contas de terceiros, que tinham como beneficiário final o ex-presidente da Câmara.
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