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Atos em Brasília: quem são os deputados alvos do inquérito aberto pela PGR

Foto: Reprodução

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

A PGR entrou com um pedido no STF de investigação contra três deputados federais, incluindo um cearense, que incitaram aos atos de vandalismo registrados em Brasília, no último domingo, 8, quando apoiadores dos ex-presidente Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram a praça dos Três Poderes.

O pedido de inquérito cita André Fernandes (PL), do Ceará, Clarissa Tércio (PP), de Pernambuco, e Silvia Waiãpi (PL), de Amapá. O texto tem como base algumas publicações dos políticos em suas respectivas redes socais. As mensagens, segundo a PGR, estimularam as ações criminosas.

Quem são eles? Confira os seus perfis:

André Fernandes

O cearense começou a sua carreira política como deputado estadual, eleito em 2018 com 109 mil votos. O parlamentar era conhecido por vídeos de humor e políticos que publicava na internet. Quatro anos depois, assumiu como deputado federal pelo Ceará, com 229 mil votos.

André, no caso, divulgou, no último dia 6 de janeiro, o encontro que resultou no “quebra-quebra” causado por bolsonaristas. “Neste final de semana acontecerá, na Praça dos Três Poderes, o primeiro ato contra o governo Lula. Estaremos Lá”, escreveu.

Ele também compartilhou uma foto da porta do armário do ministro Alexandre de Moraes, arrancada pelos golpistas, com a legenda: “Quem rir vai preso”. Logo depois de ter sido denunciado, André excluiu as publicações. 

Clarissa Tércio

Clarissa foi eleita pela primeira vez em 2018 como deputada estadual de Pernambuco com 50 mil votos. Quatro anos depois, a parlamentar se tornou a segunda deputada mais votada do estado na eleição de 2022, contabilizando 240 mil votos. 

Sobre a investigação, a deputada divulgou no Instagram um vídeo da invasão ao Congresso Nacional e disse: “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a história, a história dos meus netos, dos meus bisnetos.”

Silvia Waiãpi

Silvia atuou no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), órgão vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que tinha a ex-ministra Damares Alves na gestão.

Em relação ao ocorrido, a parlamentar divulgou um vídeo das invasões com legendas antidemocráticas. “Povo toma a Esplanada dos Ministérios nesse domingo! Tomada de poder pelo povo brasileiro insatisfeito com o governo vermelho”, escreveu.

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