Por Fábio Campos
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Em apenas um ano, a política de Fortaleza estará dedicada às convenções que vão oficializar as candidaturas a prefeito. Claro que o maior interesse será sempre Fortaleza. Não é à toa. Afinal, quase um terço do eleitorado está na Capital, que detém cerca de 40% do PIB do Ceará.
Até aqui, RC não apadrinhou ninguém e nem sinalizou para nomes. Apenas declara um perfil meio óbvio: “o nome que vamos apoiar vai encarnar a continuidade da gestão”. Ok. Quem conversar com o prefeito vai ouvi-lo falar de pesquisas quantitativas e qualitativas que indicam uma situação muito propícia para o seu grupo. Porém, nos últimos dias, fato$ novos se evidenciaram em conjunto.
Recursos que a Prefeitura articulava em várias frentes saíram ou estão para sair. Praticamente tudo de uma vez só. Até o polêmico empréstimo do Banco Mundial embarreirado por Eunício Oliveira quando presidente do Senado, saiu em uma velocidade surpreendente com o novo comando da Casa.
Focus recebeu a seguinte informação: os três financiamentos (Banco Mundial, CAF e Santander) vão sair ainda em junho. Ou seja, R$ 1,1 bilhão de reais entrando no caixa da PMF feito uma enxurrada. É dinheiro carimbado para obras que vão permitir inaugurações até o último dia de mandato.
Uma lista de acordo com os projetos de financiamento: urbanização de assentamentos precários, drenagem e pavimentação, escolas tempo integral, creches, urbanização de lagoas, balneabilidade da orla, Parque Raquel de Queiroz, urbanização da foz do Rio Ceará, Parque Passaré, obras de mobilidade e muitas outras contidas nos três financiamentos.
Por WhatsApp, RC faz o seguinte comentário para o Focus: “Uma oportunidade histórica para Fortaleza. O maior investimento público de nossa história. Temos a possibilidade de transformar a infraestutura e realidade social de nossa cidade”.
O prefeito preferiu não fazer a ligação cofres cheios-obras-eleição. Está certo. Não seria decoroso. Porém, é próprio do decoro de quem faz a análise política afirmar sem erro: esse conjunto de acontecimentos veio à calhar para o prefeito. Seus opositores vão ter que redobrar as energias.
RC é um político de sorte. Em plena crise econômica, que se arrasta desde 2014, vai ter dinheiro em caixa para tocar muitas obras em momento político crucial.
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