Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.

Porto de Roterdã será porta de entrada para empresas cearenses na Europa

Foto: Divulgação

O Porto de Roterdã, localizado nos Países Baixos, será porta de entrada para que empresas cearenses possam investir e comercializar na Europa.

A informação foi confirmada ao Focus, nesta quarta-feira, 10, pelo primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, durante evento de assinatura do memorando que autoriza a implantação de um corredor de Hidrogênio Verde no Ceará.

A iniciativa deve fomentar a importação entre o Porto do Pecém e o equipamento portuário de Roterdã. Para o Primeiro-ministro, os Países Baixos estão sempre abertos para investimentos futuros.

Rutte destacou o papel das industrias cearenses para a economia de ambos os Portos. “Você precisa de energia limpa para fazer uma transição energética. Mesmo com o potencial solar e eólico, os outros setores também querem investir no projeto, especificamente as indústrias de ferros, químicas, fertilizantes. Todos querem participar”, afirma. 

Primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte. Foto: Lorena Macedo

Para o primeiro-ministro, o acordo pode trazer mais projetos e oportunidades para o Ceará e a Europa. “O fato de estarmos aqui, representa que este projeto é de grande importância. Todo o pessoal é incrível e cheios de projetos para o futuro”, disse.

Na cerimônia, o governador Elmano de Freitas (PT) anunciou um financiamento de US$ 40 milhões com o Banco Mundial para a ampliação do Porto do Pecém. O valor vai ser investido na construção de um berço de atracação específico para o hidrogênio verde.

“Nós temos um financiamento em curso com o Banco Mundial, inclusive de ampliação de investimentos no Porto do Pecém, da ordem de US$ 40 milhões. Vamos então fazer um investimento aqui no Porto do Pecém, ampliação do nosso berço, criar um específico para o hidrogênio verde, assim como para a amônia”, disse Elmano.

Com a assinatura, o Complexo do Pecém e o Porto de Roterdã criam um corredor de ponta a ponta da cadeia de suprimentos para hidrogênio verde, incluindo produção no Pecém e recebimento e distribuição no Porto de Roterdã, para atender à demanda nos Países Baixos e em outros países da Europa.

Assinaram a criação do corredor Complexo Industrial e Portuário do Pecém, AES Brasil, Casa dos Ventos, Nexway, Havenbedrijf Rotterdam, Fortescue e EDP.

Casa dos Ventos quer produzir sua primeira molécula de H2V no Ceará em 2026 e exportar para Europa

Australiana Fortescue realiza estudo de pré-viabilidade para instalação de projeto de usina de H2V no Ceará

Hugo Figueiredo: Pecém tem 28 memorandos assinados para produção de H2V e 3 pré-contratos

Mais notícias