Equipe Focus
focus@focus.jor.br
O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) retomou sua rotina, após quatro dias internados por conta de um quadro de suboclusão intestinal. Nesta segunda-feira, 19, ele afirmou que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, tentou interferir na tramitação da PEC do Voto Impresso.
A afirmação aconteceu em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. No último dia 9 de julho, o presidente já havia chamado o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de “imbecil” e “idiota”. Na ocasião, Barroso respondeu e disse que ‘atuar contra eleições viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade’.
“As mesmas pessoas que tiraram Lula da cadeia, e tornaram ele elegível, vão contar os votos dentro do TSE de forma secreta. O pessoal diz que eu estou ofendendo o ministro Barroso. Não estou. Estou mostrando a realidade”, disse o presidente da República.
“Eu não posso, de acordo com o artigo 85 da Constituição, interferir no legislativo. O Barroso foi para dentro do parlamento fazer reunião com parlamentares e o que vários líderes fizeram? Trocaram os parlamentares para votar contra o voto impresso, o voto aditável. Agora, eleições não aditáveis isso não é eleição. É fraude”, afirmou.
“Não tem um hacker preso em Minas Gerais? Ele está preso por quê? Porque invadiu o TSE. O Barroso não disse que o TSE é inviolável? Ele está preso por quê? Ele não cometeu crime? As evidências são tão claras, só não entende quem não quer”, declarou Bolsonaro.
