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Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza cai 9,8% no 2º bimestre

Consumo. Foto: Freepik

De acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio Ceará, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) apresentou queda de 9,8% no bimestre março/abril de 2023, passando de 127,6 pontos no último bimestre, para 115,1 pontos na medição atual. O índice recua após crescimento em janeiro, com expectativas positivas dos consumidores por mudanças econômicas que melhorassem o cenário de inflação e renda. Sem mudanças significativas, o indicador de confiança cai.

A pesquisa aponta que a variação do ICC decorreu da diminuição combinada dos seus dois componentes, sendo que o Índice de Situação Presente (ISP) reduziu 6,7%, passando de 108,5 pontos no período janeiro/fevereiro, para 101,3 pontos nesta edição. Já o Índice de Situação Futura (IEF), que passou de 140,4 pontos no último bimestre para 124,4 pontos agora, a redução foi de 11,4%.

A proporção de consumidores que afirmaram ser este um bom momento para compra de bens duráveis foi de 40,8%, abaixo, portanto, do índice medido no primeiro semestre (48,3%).

O perfil do consumidor que irá às compras mostra predomínio do grupo de sexo masculino (45,7%), do estrato com idade entre 18 e 24 anos (51,9%) e do agrupamento com renda familiar entre cinco e dez salários-mínimos (47,3%).

O estudo também mostra que 68,0% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 83,2% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 59,0% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos doze meses, resultado inferior ao observado no bimestre janeiro/fevereiro, de 78,0%, confirmando a frustação de expectativas.

A taxa de pretensão de compra para o bimestre março/abril é de 39,2%, mostrando redução de 3,4 pontos percentuais com relação ao primeiro bimestre do ano (42,6), mas alinhado com o observado em igual período do ano passado (39,8%).

A maior propensão ao consumo se encontra nos grupos masculino (41,3%), com faixa etária entre 18 e 24 anos (47,9%) e com renda familiar mensal superior a dez salários-mínimos (68,0%)

 

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