O senador Cid Gomes (PSB) celebrou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará de garantir a desfiliação de parte da bancada do PDT na Assembleia Legislativa (Alece).
“Uma vez mais, a Justiça prevaleceu. Espero que possamos avançar, com cada partido defendendo suas ideias e propostas de forma democrática, como deve ser. Da minha parte, estou comprometido em fortalecer o PSB e continuar focado no que é mais importante: o melhor para o Ceará e todos os cearenses”, afirmou o Senador. A declaração foi dada ao Diário do Nordeste.
Entenda
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) validou a desfiliação do grupo de deputados aliados ao senador Cid. Segundo a corte, os parlamentares são vítimas de discriminação politica e pessoal desde as eleições de 2022.
Em contrapartida, o relator rejeitou os pedidos de validade das cartas de anuência, consideradas nulas por não respeitarem resolução da Executiva Nacional.
“O PDT e o União encontram-se em posições políticas antagônicas no espectro politico brasileiro. […] O PDT se reveste de uma posição socialista de sociedade, com ênfase na necessidade do papel interventor do Estado na economia e no seu dever condutor das mudanças sociais. […] Já o União apresenta uma visão social-liberal que, por definição, determina que o estado deve ocupar-se das funções administrativas essenciais para a conformação do mínimo de garantia de vida humanitária, ao passo do que deve ser limitado naquilo que deve ser proeminência da iniciativa privada”, dizia o voto do relator.
Confira os nomes:
- Tin Gomes (suplente)
- Antônio Granja
- Bruno Pedrosa
- Guilherme Bismarck
- Guilherme Landim
- Helaine Coelho (suplente)
- Salmito Filho (licenciado)
- Jeová Mota
- Lia Gomes
- Marcos Sobreira
- Oriel Nunes (licenciado)
- Osmar Baquit (licenciado)
- Romeu Aldigueri
- Sérgio Aguiar.
Por outro lado, o presidente nacional interino do PDT e deputado federal André Figueiredo anunciou que o seu partido planeja apelar judicialmente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar reverter a decisão.
Figueiredo destacou que a interpretação da decisão do TRE não é questionada por parte da legenda. No entanto, enfatizou que a responsabilidade do PDT é recorrer ao TSE, seguindo o parecer da procuradoria-geral eleitoral. O deputado disse que aguardará a publicação da decisão para formalizar o recurso ao TSE, seguindo a mesma linha de raciocínio no caso do deputado Evandro Leitão, que também saiu do PDT nos últimos meses. O plano de Figueiredo foi confirmado ao O Povo.
TRE valida desfiliação de deputados cidistas na Alece; veja os nomes