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Meu avô e eu. Por Juliany Araújo

Eu sempre fui a pessoa dos livros. Ler me ajudou a escapar do mundo real e acalmou minha mente nos dias de conflito. Escrever, por outro lado, sempre foi um bloqueio, talvez pelo fato de nunca ter tido um diário ou por achar que nunca era boa o bastante. A simples ideia de escrever uma mensagem mais séria no WhatsApp já me dá calafrios e na época de faculdade, desenvolver a monografia foi um verdadeiro horror.

Mas ler foi fácil. Ganhei um livro de uma professora num sorteio de fim de ano em 2007, chamado de “Meu avô e eu”, da autora Telma Rodrigues. Lembro que chorei quando li. Nunca tinha imaginado que isso acontecia.

Agora te pergunto: quem não choraria com um livro que fala sobre a história de um avô e seu neto?

Seu Joaquim vive numa casa de repouso, a mansão Ismael, há mais de 20 anos. Contava nos dedos quantas vezes recebeu a visita dos familiares, mas ainda sim, mantinha a jovialidade nas suas mais de 8 décadas vividas. Num certo dia melancólico, depois de perder o colega de quarto, Joaquim recebe uma carta de Gui, seu único neto, informando que ia morar na mesma cidade do vô.

Em uma leitura rápida, vamos passeando pelas alegrias e tristezas das pessoas na velhice e no quanto a presença é mais importante que presentes.

Deixo aqui um questionamento: Você já se fez presente na vida de alguém hoje?

 

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