Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.

Jair Bolsonaro é alvo de operação e STF manda entregar passaporte

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo da operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF) em investigação sobre tentativa de golpe. O Supremo Tribunal Federal (STF), mandou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregar o passaporte em 24 horas. Ele também foi impedido de contactar os aliados que também estão sob investigação. A medida visa evitar que o Bolsonaro saia do País.

De acordo com a PF, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

A operação também acontece no Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Entre os alvos de busca estão:

General Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
General Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
General Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça;
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro;
Tercio Arnoud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro, conhecido como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”.
Ailton Barros, coronel reformado do Exército.

Além deles, foram presos

Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-assessor especial de Bolsonaro;
Coronel do Exército Bernardo Romão Correa Neto;
Major Rafael Martins de Oliveira.

 

 

Mais notícias