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Candidato de Bolsonaro, Arthur Lira vence Rossi, impõe derrota a Maia e é o novo presidente da Câmara

Deputado Arthur Lira (PP-AL) cumprimenta o presidente Jair Bolsonaro. Foto: Facebook/Arthur Lira

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Candidato apoiado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Arthur Lira (PP-AL) venceu, nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, as eleições para presidência da Câmara dos Deputados. O novo líder da Casa recebeu 302 votos, batendo seu principal adversário Baleia Rossi (MDB-SP), que tinha o apoio de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e recebeu 145.

No fim de semana, a já agitada disputa ganhou novos capítulos com a debandada do DEM, partido do até então presidente da Câmara Rodrigo Maia, da base de apoio de Rossi. Após ser informado, Maia chegou a discutir com aliados a possibilidade de admitir um dos 56 pedidos de impeachment protocolados contra Bolsonaro. Já nesta segunda, ele falou ao blog de Andréia Sadi, no G1, e descartou a possibilidade. “Não vou deferir impeachment”, disse Maia.

Na última semana, Rodrigo Maia acusou o Governo de prometer R$ 20 bilhões em emendas parlamentares em troca de votos para o candidato de Jair Bolsonaro (sem partido) Arthur Lira (PP-AL).

“Pela conta que eu fiz, e pelo orçamento que nós teremos para 2021, pelo que eu já vi que o governo está prometendo junto com o seu candidato, vai dar pelo menos uns R$ 20 bilhões de emendas extraorçamentárias. Eu quero saber em que orçamento para o ano de 2021, com todo o problema do teto de gastos, (terá espaço). (Como) eles poderão cumprir, se vitoriosos, essa promessa?”, disse Maia, na ocasião.

A disputa pela chefia da Câmara fez com que uma coalisão de esquerda entrasse no grupo de Maia na intenção de combater o candidato apoiado pelo presidente. No início de janeiro, PDT, PT, PCdoB e Rede lançaram um manifesto declarando apoio à candidatura de Rossi e contra Lira.

Além de Lira e Rossi, outros seis deputados federais disputaram o pleito na casa: André Janones (Avante-MG), Fábio Ramalho (MDB-MG), General Peternelli (PSL-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP), Luiza Erundina (Psol-SP) e Marcel van Hattem (Novo-RS). Alexandre Frota (PSDB-SP) também seria candidato, mas retirou-se da disputa.

No Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito o novo presidente da casa, em disputa com Simone Tebet, (MDB-AM). Ele contabilizou 57 votos; a emedebista, que não contou com o apoio de seu partido e disputou a eleição como “candidata independente”, recebeu 21 votos.

 

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