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Apostando no Centro, Rodrigo Maia pede “grandeza” a Ciro, Huck e Doria

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

A longa busca de uma candidatura presidencial viável no campo político do Centro fez com que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedisse “grandeza” de três potenciais candidatos que, por suas trajetórias, podem se colocar nesse espaço. No caso, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o apresentador Luciano Huck (sem partido) e o pedetista Ciro Gomes.

“Tem espaço (para candidatura de Centro), vejo que depois da saída do presidente Lula, deu uma reduzida no espaço do PT na política, reduzindo aqui eu reduzo o lado de lá (direita), e esse campo aqui (centro) passa ter espaço para criar um candidato, ter um candidato, mas isso é pra 2022”.

O raciocínio de Maia é simples e se baseia numa premissa: Luis Inácio Lula da Silva está fora do jogo. Portanto, por essa visão, a esquerda terá imensas dificuldades de emplacar um nome, deixando um corredor aberto para que um candidato do chamado “centro democrático” se credencie nesse vácuo.

Quanto mais o PT radicaliza suas posições, negando-se a fazer revisões de seu comportamento, renegando alianças ao centro e insistindo em manter intocada a hegemonia no campo da esquerda, melhores as chances de uma candidatura de centro ganhar espaços.

Numa declaração na manhã desta segunda-feira durante evento no Rio de Janeiro, Rodrigo Maia afirmou manter a expectativa de que os três estejam juntos.

Comparando com as eleições de 2018, Maia disse ainda esperar um debate maior e mais amplo em 2022. Aquela disputa acabou muito marcada pela facada desferida contra o então candidato Jair Bolsonaro. O entendimento é que o atentado e a posterior hospitalização, além de criar as condições para que não comparecesse aos debates, acabou ajudando a candidatura que venceu a disputa.

“Espero que esses três nomes tenham grandeza e possam estar juntos, para ter três candidaturas e ter debate maior do que tivemos nas últimas eleições”, afirmou Maia. No entanto, o presidente da Câmara destacou que seria melhor “tirar essa discussão (de eleições presidenciais) da frente”, para retomar essa discussão somente em 2022.

 

 

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