Equipe Focus
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O Tribunal Superior do Trabalho decidiu que os comissários e tribulantes da companhia aérea Avianca Brasil devem manter os trabalhos em 60%, durante o período de paralisação. Na petição, a empresa alega que, embora em recuperação judicial, vem desenvolvendo esforços para manter suas operações o mais próximo da normalidade possível . Acrescenta ainda, que em caso de paralisação total, prejudicaria o atendimento das reivindicações dos empregados e poderia resultar até mesmo na decretação de falência da empresa. No pedido, requereu a suspensão total do movimento grevista.
A ministra Dora Maria da Costa apontou que há um comprometimento da segurança dos voos, principalmente decorrente do atraso das verbas trabalhistas e o descumprimento dos compromissos firmados para os respectivos pagamentos, além das constantes demissões que estão sendo realizadas pela companhia e que acarretam nas mudanças das condições emocionais dos pilotos das aeronaves. “Essa circunstância impede que seja deferida integralmente a liminar, quanto ao contingente de aeronautas, nos moldes pleiteados”, conclui Dora.
Segundo o representante do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), comandante Ondino Dutra, será apresentado um recurso contra a decisão da ministra e afirma que a paralisação está mantida, conforme aprovada em assembleia pelos tripulantes da aérea. “A paralisação completa dos voos da Avianca corresponde à suspensão de uma parcela ínfima da oferta do mercado. Quase a totalidade do serviço de transporte aéreo de passageiros no país já está sendo prestada pelas companhias congêneres, especialmente Gol, Latam e Azul, haja vista a drástica diminuição da malha da Avianca nos últimos meses”, informa o comunicado da entidade da categoria.

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