Foi confirmado mais cedo que o agronegócio cearense utilizou apenas R$ 62 milhões do universo de R$ 38 bilhões em incentivos fiscais de 2013 a 2022. Os dados são da Sudene.
Questionado, o superintendente Danilo Cabral enfatizou que, para ajustar esses números, é preciso abrir diálogo com o setor e colocar a Sudene a disposição para estabelecer um novo relacionamento com a economia brasileira, sobretudo a nordestina.
“O que a gente constatou foi que, de fato, podemos ampliar a participação dos mecanismos de financiamento em incentivos fiscais”, disparou.
“Nesse período que passou, observamos a forte influencia da retomada do processo de industrialização do Nordeste. Agora, temos a oportunidade de reposicionar e abrir perspectivas para que a gente possa estimular a parceria, inclusive, com o Banco do Nordeste, instituição que atua e é parceira no Ceará, e financiar as nossas políticas”, detalhou.
Reportagem de Átila Varela e Gabriel Amora