Equipe Focus
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O banco Santander reduziu a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2% para 1,5%. A queda, segundo o relatório da instituição, se deve a fatores como a greve dos caminhoneiros em maio, incertezas do quadro eleitoral e a guerra comercial entre Estados Unidos e China.
“Em linha com esses elementos, temos observado recuo dos indicadores de confiança dos empresários e consumidores, o que afeta as decisões de consumo e investimento e, consequentemente, o crescimento da economia local. Em outras palavras, muitos agentes parecem estar ‘em compasso de espera’, tendo em vista a maior percepção de risco gerada tanto por drivers domésticos quanto externos”, disse o banco na publicação.
Mesmo com a revisão, o Santander manteve a estimativa de crescimento de 3,2% para 2019. “Mantemos a expectativa de expansão do PIB no ano que vem, tendo como premissa um governo comprometido com o ajuste das contas fiscais, isto é, um governo com caráter reformista e alinhado ao chamado ‘tripé macroeconômico’. Ressaltamos que a economia brasileira apresenta fundamentos sólidos, tais como inflação contida, juros baixos e contas externas equilibradas. Então, após a dissipação de incertezas até o final do ano, vemos bastante potencial para uma retomada mais expressiva da atividade”, finaliza o banco.
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