
“No início deste ano, chamei a atenção para o fechamento da Fábrica Gurarapes, em Fortaleza, e de uma fábrica em Irauçuba, como sinais de alerta para o Governo do Ceará, daquilo que deva ser tratado como uma grande prioridade, especialmente nesses tempos de escassez e tantas necessidades do nosso povo, que é o emprego. Disse que era preciso reagir!
Pois bem, os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, referentes ao mês de janeiro de 2023, demonstram que, infelizmente, o Ceará terminou o período com o saldo negativo (a diferença entre admissões e desligamentos) de 3.033 pessoas a mais na fila em busca de emprego. Em síntese, é o acúmulo de mais desemprego no Estado.
E o mais grave: o que vimos no início dos trabalhos da Assembleia Legislativa, no mês de fevereiro, foram duas novas leis aprovadas na contramão da necessidade de gerar um ambiente que propicie mais emprego e desenvolvimento: o aumento do ICMS para alguns itens fundamentais à produção (energia, combustível e transporte) e a redução dos incentivos fiscais para manter e abrir indústrias, em especial nos municípios mais vulneráveis do Interior do Estado. É preciso reagir!!!”