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Que tipo de gestão Fortaleza precisa? Por Acrísio Sena

Acrísio Sena é historiador e presidente do Instituto CENTEC Foto: Agência Assembleia.

Para além da corrida pré-eleitoral e dos nomes que estão sendo lançados, Fortaleza precisa debater que tipo de gestão deve conduzir a cidade nos próximos anos. A quarta capital do país tem o maior PIB do Norte e Nordeste e enfrenta uma série de problemas estruturais. Segundo o Ipece, 200 mil fortalezenses enfrentam a insegurança alimentar diariamente.

Uma série de gargalos desafiam a segurança pública e a saúde. O governo municipal não consegue integrar políticas, muito menos apresentar saídas. Temos bons nomes no PT, mas precisamos de um programa, constituído por um conjunto de ações verdadeiramente inclusivas, modernas e conectadas com uma sociedade em plena transformação.

Eis o verdadeiro debate que os partidos precisam se debruçar, principalmente o PT, que deve assumir o protagonismo nessa discussão, liderando um amplo diálogo com o povo marginalizado das periferias, juventudes, artistas, intelectuais e movimentos sociais.

A capital exige um novo modelo de gestão, pautado no enfrentamento à concentração absurda de renda e no muro da vergonha da segregação social, que cresceram nos últimos 10 anos. É hora de construir uma Fortaleza coletiva e interligada com as grandes transformações mundiais.

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