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Patrimônio da Humanidade: Seminário debate avanço para reconhecimento da Chapada do Araripe

Foto: Augusto Pessoa

Com o objetivo principal de fomentar a troca de conhecimentos e experiências, bem como discutir os desafios e oportunidades relacionados à preservação e gestão sustentável da Chapada do Araripe, foi dado início, na manhã desta quinta-feira, 08, o *III Seminário Chapada do Araripe Patrimônio dá Humanidade*. Realizado pelos Sistema Fecomércio Ceará em parceria com a Fundação Casa Grande, o evento visa a promoção da Chapada na lista da Unesco como patrimônio da humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Serão três dias de Seminário para debater temas como conservação da biodiversidade, turismo sustentável, valorização da cultura local e educação ambiental. A programação conta com palestras, roda de conversas, exposições culturais e visita aos museus orgânicos.

“O Sesc tem a missão de transformar vidas, por isso é uma grande satisfação fazer parte dessa campanha de reconhecimento ao valor da Chapada do Araripe e de valorização do nosso povo e da nossa Região”, destacou Sabrina Veras, diretora de Programação Social do Sesc Ceará, em sua fala de abertura do Seminário.

Segundo a secretária de Cultura do Estado do Ceará, Luísa Cela, o Governo do Ceará compreende e reconhece a importância cultural, social, histórica e arqueológica da Chapada do Araripe, por isso apoia a campanha para torná-la um patrimônio da humanidade.

Leonardo Salazar, secretário executivo de Cultura do Estado de Pernambuco, falou da importância do Nordeste estar junto nessa campanha. De acordo com ele, a Chapada abrange 120 municípios do Ceará, Pernambuco e do Piauí, sendo um rico patrimônio que beneficiará ainda mais o desenvolvimento da região após a chancela de patrimônio da humanidade.

Alemberg Quindins, gerente de cultura do Sesc e gestor cultural criador da Fundação Casa Grande, ressaltou a luta por esse reconhecimento e o quanto essa chancela será importante para a Região da Chapada, principalmente no que diz respeito à preservação e defesa do patrimônio cultural, social e histórico da Chapada do Araripe. “Estamos falando de um patrimônio da época da separação dos continentes e isso é muito importante”, pontuou.

O primeiro dia de Seminário debateu o tema “A Arqueologia Social Inclusiva como princípio do Patrimônio Dá Humanidade” e promoveu um ciclo de debate sobre o comitê de construção do dossiê, candidatura, plano de gestão da Chapada do Araripe Patrimônio Dá Humanidade – Estratégias, Articulação Política e Institucional.

O evento reúne especialistas, pesquisadores, gestores públicos, lideranças políticas, universidades, acadêmicos e entusiastas nacionais e internacionais em prol desse objetivo.

Para conferir toda a programação, basta acessar o site https://chapada-cultural.my.canva.site/programacao.

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