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OAB fica calada em caso de atentado contra senador e advogado Sérgio Moro

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil permanece indiferente sobre a investigação da Polícia Federal que descobriu um plano para assassinar o senador Sérgio Moro, que após sair da magistratura requereu sua inscrição como advogado na OAB do Paraná.

A praxe da entidade representativa da advocacia brasileira é eleger imediatamente uma comissão de pares para acompanhar de perto as investigações e cobrar ações enérgicas, em casos como esse do ex-juiz da lava jato.

Esse silêncio da OAB nacional é atípico, considerada uma das entidades que mais se engajam na luta pela democracia, pois na gestão passada o seu ex-presidente, advogado Felipe Santa Cruz, foi um ferrenho combatente contra o ex-presidente Bolsonaro. O caso é grave, pois envolve não só um membro da OAB e sim um Senador da República e que significa um atentado também à instituição do Senado Federal.

Uma das críticas da grande maioria dos membros da OAB é que a instituição vem se politizando nos últimos anos e contra os interesses da classe advocatícia, onde esse movimento se inicia a partir de suas seccionais, tendo as suas diretorias tendenciosas para uma determinada posição política.

Com a palavra, o advogado Beto Simonetti, presidente do Conselho Federal da OAB.

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