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No Focus Colloquium, a trajetória de Victor Hill e sua missão de incentivo a talentos na educação pública

Foto: Reprodução

Victor Hill, natural de Fortaleza e criador da Associação Cactus, destacou que percebeu o seu reconhecimento com a primeira medalha, quando as pessoas o apoiaram. “Fui medalhista por quatro anos seguidos”, destacou.

“Na ocasião, o Farias Brito me notou; eles tinham um caça-talentos e me chamaram para estudar e fazer o ITA. Fui para lá e tive vários aprendizados”, detalhou ao Focus Colloquium desta quarta-feira, 26..

“No ensino médio, por exemplo, eu não era bom em física, mas sabia que precisava ser para passar no ITA. Me dediquei no ensino médio inteiro com essa expectativa, mas, infelizmente, não passei. Isso faz parte do caminho. As reprovações me impulsionam”, disparou ao editor Fábio Campos.

Em seguida, durante sua trajetória, “conheci o livro “Sonho Grande”, de Cristiane Correa, e a história dos alunos do Insper”. “Foi o tipo de ambiente que sabia que precisava estar. Percebi ali e fiquei apaixonado pelo Insper. Assisti a vários vídeos, li o edital de bolsa e vi que era uma boa opção. Fiquei muito animado, apliquei e fui bolsista. Recebi mensalidade, moradia e almoço”, contou sobre sua trajetória.

Após terminar no Insper, voltou para o Ceará e investiu na educação de sua cidade natal, Capistrano no caso. “Comecei a pagar professores de Fortaleza para darem aulas em Capistrano. Realizamos um estudo com uma entidade do Insper e concluímos que a cada dois anos atuando na escola pública, melhorávamos o IDEB em 6.1 pontos”, lembrou.

“Convidei empresas, como a 3corações, que detém 35% do mercado nacional. Elas entraram com apostilas, criamos um CNPJ, formamos uma equipe qualificada, estabelecemos governança e crescemos. No início, era tudo voluntário, mas depois fomos aumentando o escopo”, continuou recordando.

“O objetivo da Cactus, logo quando nasceu, era incentivar talentos na educação pública, sempre com a matemática no meio disso tudo”, explicou o empresário cearense. No momento, a Cactus tem como missão incentivar alunos de escolas públicas por meio de olimpíadas científicas, facilitando o acesso a bolsas de estudo e promovendo formação profissional.

Em 2023, a Cactus registrou a participação de mais de 930 mil estudantes de escolas públicas em todo o Brasil.

Confira o Focus Colloquium: 

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