Equipe Focus
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Dados do Instituto de Estudo de Protesto de Títulos do Ceará mostram que os cartórios de protestos vêm ganhando força no Estado e no restante do país, consolidado pelo Supremo Tribunal Federal como alternativa segura para a recuperação de créditos.
No terceiro trimestre de 2018, ingressaram R$ 171 milhões nos cofres públicos por meio do pagamento de 26.728 títulos junto aos Cartórios de Protesto do Brasil. No Ceará, em 2018, os títulos recuperados foram mais de R$ 773 mil aos cofres públicos.
O protesto de título é o meio legal para oficializar a existência de um débito, garantindo segurança ao credor e ao devedor. Para as pessoas ou empresas conveniadas ao serviço, os cartórios de protesto significam agilidade e economia. É a recuperação mais rápida do mercado, que garante, segundo os Cartórios de Protesto do Brasil, o pagamento de 60% dos títulos em até uma semana.
De acordo com o presidente do Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil do Ceará (IEPTB-CE), Samuel Araripe, a dívida só é retirada quando o devedor efetua o pagamento. “Diferente dos serviços de proteção ao crédito, como SPC/Serasa, nos quais as dívidas caducam em cinco anos, no protesto a dívida nunca prescreve. O protesto em cartório pode ser usado para cobrar dívidas em atraso, como: aluguel, taxa de condomínio, cheques, contratos, notas promissórias, entre outros. É um serviço rápido e sem burocracia para utilizar”, disse.
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