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Moedas: dólar sobe ante rivais, após inflação PCE apoiar argumento por aperto

Foto: Reprodução

O dólar avançou ante rivais nesta sexta-feira, 24, após dados do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos reforçarem expectativas por aperto monetário prolongado do Federal Reserve (Fed) e enfraquecerem o sentimento de risco.

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 136,41 ienes, o euro recuava a US$ 1,0552 e a libra tinha queda a US$ 1,1948. O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais fortes, fechou em alta de 0,59%, a 105,214 pontos, um avanço de 1,30% na semana.

A Capital Economics aponta que os dados evidenciam um forte início de ano para a economia americana e, após uma ata “hawkish” do Fed, ajudam a suportar a alta do dólar contra a maior parte das moedas rivais. Segundo a consultoria, o avanço maior do que esperado no núcleo da inflação PCE indica que o banco central manterá taxas elevadas por mais tempo.

Hoje, dirigentes do Fed reforçaram a necessidade de manter a política restritiva para controlar a inflação. Diretor do banco central, Philip Jefferson afirmou que a instituição está concentrada em lidar com a inflação de modo a preservar a credibilidade e manter expectativas de longo prazo ancoradas. Presidente da distrital de Cleveland, Loretta Mester ressaltou que o “retorno da economia à estabilidade de preços é imperativo”.

Analista da Oanda, Edward Moya acredita que as altas nos juros podem permanecer até o verão dos Estados Unidos, em junho. Moya avalia que este cenário deve promover um bom desempenho do dólar “especialmente em relação ao iene”, depois que o presidente indicado para o Banco do Japão, Kazuo Ueda, declarou apoiar a continuidade da política monetária atual.

Na visão do ING, perspectivas de crescimento ligeiramente melhores, inflação estável e aperto monetário adicional parecem representar o cenário atual dos EUA, zona do euro e Reino Unido, sugerindo pouca movimentação nas taxas de câmbio entre as moedas destes países. Sobre o iene, o banco projeta que a correção do dólar deve levar a moeda a avançar a 136 ou 137 ienes nas próximas semanas.

Agência Estado

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