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Ministro da Defesa foi ao Congresso minar TSE após reunião com Bolsonaro no Planalto

Foto: Divulgação

Um dia após a reunião que se tornou prova de um planejamento de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, foi a Câmara dos Deputados para levantar suspeitas sobre a integridade das urnas eletrônicas diante de parlamentares. Uma semana depois, o ex-ministro voltou à carga e também visitou o Senado, onde anunciou um plano de “votação paralela” em papel para, segundo ele, aumentar a lisura das eleições de 2022.

Na reunião com Bolsonaro no Palácio do Planalto, realizada no dia 5 de julho de 2022, Nogueira disse que estava utilizando as Forças Armadas para questionar a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como forma de garantir a reeleição de Bolsonaro

“Nós temos reuniões pela frente, decisivas pra gente ver o que pode ser feito; que ações poderão ser tomadas pra que a gente possa ter transparência, segurança, condições de auditoria e que as eleições se transcorram da forma como a gente sonha” declarou Nogueira.

Em outro momento da reunião, o ex-ministro classificou o TSE como um “inimigo” e assumiu que instrumentalizou as Forças Armadas para questionar a condução do processo eleitoral.

“O que eu sinto nesse momento é apenas na linha de contato com o inimigo. Ou seja, na guerra a gente … linha de contato, linha de partida. Eu vou romper aqui e iniciar minha operação. Eu vejo as Forças Armadas e o Ministério da Defesa nessa linha de contato. Nós temos que intensificar e ajudar nesse sentido pra que a gente não fique sozinho no processo”, afirmou Nogueira, como mostra vídeo no seguinte endereço na internet: https://www.youtube com/watch?v=W5mSjleXGu4

Paulo Sérgio Nogueira foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF), deflagrada na quinta-feira, 8 O ex-ministro foi alvo de busca e apreensão e está proibido de deixar o País.

Agência Estado

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