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Magalu sai do prejuízo e lucra R$ 27,9 milhões no 1º trimestre

A rede Magazine Luiza (MGLU3) registrou um lucro de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre de 2024. No mesmo período ano passado, a empresa teve um prejuízo de R$ 391,2 milhões. O último balanço apresentou um avanço de 3,1% das vendas totais, chegando a R$ 16,02 bilhões.

As lojas físicas impulsionaram o crescimento entre janeiro e março deste ano, resultando um aumento de 8% nas vendas, chegando a R$ 5 bilhões. Já no e-commerce, as vendas digitais de produtos próprios cresceram 1% na mesma base, totalizando R$ 11 bilhões, e no marketplace (3P), onde o Magazine Luiza disponibiliza sua plataforma para terceiros, as vendas também ficaram em cerca de R$ 5 bilhões, com alta de 6%.

Em entrevista ao InfoMoney, Vanessa Rossini, diretora de relações com investidores do Magalu, explicou que a visão da companhia é de que a ‘demanda está voltando”, mas ainda não necessariamente impulsionada pelo barateamento do crédito. “Esse consumo está acelerando sem o crédito voltar. Estamos ganhando market share. Quando o crédito voltar, devemos ter ainda mais melhoras”, diz.

A receita bruta da varejista cresceu 1,9% no ano, para R$ 11,5 bilhões, bem como a líquida, que foi de R$ 9,2 bilhões. “Vale destacar o aumento de 10,5% na receita de serviços, com destaque para o crescimento das receitas do marketplace e dos seguros vendidos nas lojas”, explica a companhia no documento publicado na noite desta quinta-feira (9).

Segundo o Magalu, o avanço dos serviços oferecidos no marketplace ainda foi o principal responsável pelo crescimento das margem bruta, que chegou a 29,9%, ante 27,3% no primeiro tri de 2023. Fora isso, o repasse do Difal de forma gradativa ao longo do último ano também é mencionado como impulsionador da margem.

Magazine Luiza avança em margens – que continuam sendo o foco

Do lado dos gastos, a varejista viu suas despesas operacionais em alta de 3,1% no ano, chegando a R$ 2,08 bilhões. No entanto, a alta acabou diluída frente a maior receita. A margem Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) subiu de 4,9% para 7,4% e o Ebitda em si avançou 111,3% no ano, para R$ 684,9 milhões. O Ebitda ajustado cresceu 54%, representando R$ 688 milhões.

Com informações do Infomoney

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