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Instituto Myra Eliane inaugura espaço cultural em Caucaia com exposição de artista cearense

Foto: Divulgação

O Instituto Myra Eliane, entidade sem fins lucrativos com foco na promoção da educação e cultura, inaugura o equipamento cultural da entidade, Espaço Cultural Arandu, em Caucaia (CE), nesta sexta-feira, 26 de maio, às 16h, com a abertura da exposição “Praia e capital”, de autoria do artista Diego de Santos e curadoria de Lucas Dilacerda. Ambos, talentos do Ceará.

O espaço tem denominação inspirada na palavra indígena “arandu” – cujos vários significados podem ser sintetizados em “sabedoria” – e tem o objetivo de promover os saberes artísticos e culturais, bem como o acesso a esses conhecimentos, gratuitamente. “Nosso intuito é oferecer atividades culturais gratuitas à população local, com uma programação intensa e sempre enriquecedora. Iniciar as ações com a excelente mostra ‘Praia e Capital’ representa isso”, afirma o presidente do Instituto Myra Eliane, Igor Queiroz Barroso.

Além do Espaço Cultural Arandu, o Instituto Myra Eliane tem outro equipamento cultural, o Memorial Edson Queiroz, em Cascavel (CE).

Praia e capital

A exposição “Praia e Capital” tem visitação gratuita e fica aberta ao público de 29 de maio a 26 de junho, de segunda a sexta-feira, de 9h às 16h. A mostra aborda o tema da moradia a partir da ráfia que compõe os tradicionais anúncios publicitários de empreendimentos imobiliários, ampliando a reflexão para os impactos da expansão imobiliária nos modos de vida tradicionais dos povos do mar. Estão em exibição mais de 30 obras, em diversas linguagens, como pintura, escultura, fotografia, vídeo, instalação, colagem e intervenção urbana, produzidas entre 2020 e 2023, pelo artista Diego de Santos.

“O que me chamou atenção desde o início foi a contaminação, que também perpassa a ideia de crescimento acelerado. As faixas estão por toda parte”, conta Diego. O artista destaca esse cenário no litoral. “Há um processo de desligamento dessa população com suas tradições”, avalia. “A exposição é um desdobramento dessa força de resistência do vento, materializada aqui nessas obras”, acrescenta o curador e crítico de arte, Lucas Dilacerda.

 

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