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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 28, que todos os parlamentares que buscaram a pasta para tratar sobre a desoneração de combustíveis foram recebidos, debateram o tema e sugeriram medidas até mais duras.
“Não tem alijamento nenhum de parlamentares, a última palavra sobre as medidas é do Congresso. Hoje, por exemplo, despachei hoje com Alexandre de Moraes sobre a dívida dos Estados. Tomaram dinheiro dos Estados e agora está no STF uma conta que esse governo irá pagar”, disse.
Segundo ele, o governo gasta mais de 60% do tempo para corrigir medidas tomadas pela gestão de Jair Bolsonaro, consideradas por ele equivocadas.
“Há uma conta enorme a pagar por prejuízos a Estados, alguns muito endividados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Poderíamos simplesmente não fazer nada e deixar expirar a desoneração dos combustíveis. O presidente Lula nos convocou para buscar uma solução que conciliasse todos os interesses”, disse.
Haddad ainda declarou que o governo está correndo atrás de muitos problemas, como o fim do voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), e o cadastro do Bolsa Família. Segundo ele, para cada medida que reduz a arrecadação é tomada outra para compensar a perda de receita.
O ministro ainda ressaltou que as medidas tomadas hoje são benéficas para o combate à inflação e podem ajudar o Banco Central a reduzir os juros.
Agência Estado