Equipe Focus
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Em uma segunda-feira, 15, contubarda, a bancada governista sofreu duas derrotas seguidas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Na primeira delas, os governistas não conseguiram aprovar o requerimento que buscava acelerar os trabalhos da CCJ, com a intenção de aprovar a reforma da previdência ainda antes da Semana Santa.
Porém, a segunda derrota foi ainda mais frustrante para os governistas. Ao perceberem que não conseguiriam derrotar os deputados do centrão e da oposição, os deputados da base tiveram que votar favorável a proposta de inverter a pauta, colocando a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do orçamento impositivo para ser votada antes da reforma da previdência. Foram 50 votos favoráveis à alteração na prioridade da pauta e 5 contrários. Com isso, o parecer de constitucionalidade da reforma da Previdência só deve ser votado na semana que vem.
A adesão a proposta de inversão da pauta foi uma estratégia para evitar um desgaste ainda maior do Governo. O líder do PSL na Casa, Delegado Waldir (GO), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “proporcionou” a votação do Orçamento impositivo “em parceria com o Parlamento”. “Os parlamentares brasileiros deixam de ser escravos, deixam de ir com pires na mão e se tornam independentes”, disse.
A oposição criticou a tentativa de o PSL apoiar a pauta. “Eu não entendo o PSL querer capitalizar algo que fora contra”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
“Estamos inclinados a apoiar Evandro”, destacou presidente do PSD Fortaleza
O deputado federal Luiz Gastão, presidente municipal do PSD em Fortaleza, disse que o seu partido está para confirmar o apoio ao pré-candidato do PT,