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Fortaleza: Camilo diz priorizar o fortalecimento de Evandro antes de abordar a escolha do vice

Foto: Divulgação

O ex-governador do Ceará e uma das figuras proeminentes do Partido dos Trabalhadores, Camilo Santana, ressaltou que a escolha do vice para o pré-candidato Evandro Leitão (PT) em Fortaleza não necessariamente precisa ser do PSB ou do sexo feminino, como tem sido demandado por muitos aliados, incluindo o senador Cid Gomes.

Para o ministro da Educação, é essencial fortalecer o nome do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará entre os partidos aliados antes de qualquer tomada de decisão. “O PT vai ter que dialogar com o PSB, PP, PSD, MDB, e com os demais partidos aliados para consolidarmos o nome de Evandro como pré-candidato”, afirmou.

“Em seguida, iremos discutir e ouvir as demandas de cada partido. Dessa forma, chegaremos a um consenso que agregue mais valor, com nomes que possam enriquecer a chapa”, acrescentou. Estas declarações foram feitas ao O Povo.

O PSB, partido do pai de Camilo, Eudoro Santana, manifestou interesse em ocupar a vice na chapa. Entre seus filiados, está Luísa Cela, secretária de Cultura do Estado (Secult) e filha da ex-governadora, atualmente secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela (PSB).

Cid, do partido, expressou claramente esse desejo. “A definição dos nomes ficará para o momento oportuno. Mas, com meu apoio, estaremos unidos, PSB e PT em Fortaleza”, declarou o senador no início de maio.

Em março passado, Cid também expressou sua preocupação com o excesso de poder dado ao PT no Ceará. Naquela ocasião, Capitão Wagner, pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo União Brasil, concordou com o senador, apesar de ser seu adversário político há tempos.

“Para a democracia, as instituições, a imprensa e a economia, a competição é saudável. Nesse sentido, concordo com Cid, quando ele questionou a ambição do PT em monopolizar o poder e não compartilhar espaço com os aliados”, afirmou CW naquela época.

Em resposta, Guilherme Sampaio, presidente do PT Fortaleza, discordou da posição de Wagner. Ele ressaltou que a decisão sobre quem deve concorrer cabe aos eleitores e destacou a história do PT em oferecer uma alternativa de poder.

“Seria estranho se eu, por ser adversário do PT, PSDB, etc., achasse que o PSDB não deveria lançar um candidato a prefeito porque já tem um presidente. A decisão cabe ao eleitor”, afirmou Guilherme.

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