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Fernando responde Glêdson e diz que prefeito tem “muito tempo livre”: “Juazeiro não melhora com arrogância”

Foto: Divulgação

O deputado estadual e pré-candidato à prefeitura de Juazeiro do Norte, Fernando Santana (PT), enfatizou seu compromisso em revitalizar a cidade e promover o diálogo, inclusive com Davi de Raimudão (MDB), com quem mantém uma relação amigável.

“É hora de ouvir todas as vozes, respeitando cada candidatura, e Davi é meu colega, independentemente de nossas diferenças políticas”, afirmou. Davi, no caso, abriu mão de sua pré-candidatura para apoiá-lo.

O mesmo não pôde ser dito, entretanto, em relação ao seu antigo aliado, o prefeito Glêdson Bezerra (Podemos), seu atual opositor. Glêdson, no começo da pré-campanha, o acusou de traição.

“Em uma cidade do porte de Juazeiro, é surpreendente que o prefeito ainda dedique tempo para falar de mim. Ele deve ter bastante tempo livre”, ironizou Fernando.

“Deixa ele falar o que ele quiser. Enquanto isso, eu me concentro em meu projeto de trazer figuras como Lula, Camilo e Elmano para mais próximo de Juazeiro. Juazeiro precisa de investimentos. A cidade precisa ser reconstruída, dado que ficou parada nos últimos três anos e meio”, acrescentou.

“O povo está descontente, Juazeiro precisa urgentemente melhorar. Não se melhora com arrogância, mas, sim, com muito trabalho. Meu objetivo é unir para reconstruir”, concluiu Fernando com exclusividade ao Focus.Jor.

Fernando Santana e Glêdson Bezerra

Segundo Glêdson, houve um apoio ao nome de Fernando durante as eleições de 2022, na expectativa de uma reciprocidade em 2024. “Não posso deixar de mencionar que sofri uma traição significativa; na verdade, não foi apenas uma traição velada, foi frontal”, declarou ao abordar a pré-candidatura de seu antigo aliado.

Sobre essa dor, ele expressa lamento. “Ele assumiu um compromisso comigo e não o honrou. Inclusive, muitas pessoas que me acompanharam na época em que anunciei meu apoio a ele expressaram preocupações; me alertaram sobre não fazer essa aliança, destacando que ele era conhecido por não cumprir acordos na região do Cariri”, disse Glêdson.

“Mesmo assim, acreditei em sua palavra. Tivemos uma conversa franca. Eu expus seu histórico e ele reconheceu, admitindo sua imaturidade no início de sua trajetória, mas afirmou ter mudado. Me sentia convencido de que, ao apoiá-lo, ele me ajudaria em minha reeleição. Ele afirmava ser a melhor opção para Juazeiro, chegou até a prometer esforços para angariar recursos”, relembrou.

“No entanto, para minha surpresa, em uma entrevista posterior, ele não descartou a possibilidade de se lançar como pré-candidato a prefeito. Alegou que era uma estratégia e prometeu retirar sua candidatura posteriormente para ficar ao meu lado. Infelizmente, percebemos que seus aliados começaram a me atacar, os recursos não foram liberados, e só então notei que não deveria ter depositado minha confiança nele. Fiz o meu melhor, percorri de porta em porta, mas em troca, recebi isso. Foi uma traição, sem dúvida”, lamentou Glêdson ao Focus.Jor.

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