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Férias escolares e verão: oftalmologista alerta para risco de contágio de conjuntivite entre crianças

Foto: Freepik

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Verão é um dos alertas para o risco da doença, especialmente em crianças, pois é comum que exista maior aglomeração de pessoas em espaços compartilhados

Com a alta do turismo pós-período pandêmico e as férias escolares, muitos pais e responsáveis aproveitam a época para viajar e desfrutar do clima quente. No entanto, o verão é um dos alertas para o risco de conjuntivite, especialmente em crianças. Isso porque é comum que exista maior aglomeração de pessoas em espaços compartilhados, bem como praias, piscinas e parques. São nesses locais que a contaminação está mais propícia.

“O contágio da conjuntivite, ao contrário do que diz o mito, não é transmissível pelo ar, mas sim com o contato direto da mão suja com o olho infectado. No caso das crianças, esse cenário é mais favorável para o contato, porque os pequenos não têm ciência desses riscos”. É o que esclarece o oftalmologista e membro do corpo médico da Clínica de Olhos Massilon Vasconcelos, Ângelo Porto.

A conjuntivite, no entanto, pode não se manifestar somente por meio alérgico ou viral, sendo possível se apresentar por reações a substâncias químicas, como o cloro utilizado em piscinas. Esse tipo de substância agride o olho, sendo necessário amenizar sintomas de uma irritação.

O médico explica que os sintomas da conjuntivite podem variar, mas costumam se manifestar de forma moderada. “É comum haver uma vermelhidão dos olhos, a presença de uma secreção mais esbranquiçada, aquele incômodo com a sensação de corpo estranho dentro da superfície ocular, além da coceira constante”, diz.

Ao perceber a presença de um sinal da conjuntivite, é importante que os pais e responsáveis levem a criança ao médico para uma primeira avaliação. “O tratamento da conjuntivite é simples e tranquilo. É recomendável que os pais preparem compressas geladas e ajudem a criança a manter os olhos limpos. A higienização pode ser feita com um algodão e soro fisiológico no local”, esclarece doutor Ângelo.

Alguns cuidados para evitar o contágio
– Não compartilhar objetos pessoais, como toalhas de rosto, lençóis e travesseiros;
– Orientar a criança a não colocar a mão no olho contaminado;
– Se estiver com a doença, não ir a locais de lazer compartilhado;
– Lavar sempre mão e rosto;
– Higienizar objetos da criança.

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