Equipe Focus
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou nesta terça-feira, 4, a abertura de investigações autônomas para apurar declarações feitas por executivos da empresa J&F sobre recebimento de caixa dois por dez parlamentares, entre eles Onyx Lorenzoni (DEM-RS), entre 2012 e 2014.
Lorenzoni é atualmente deputado federal e a partir do próximo ano assume o cargo de ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro. Além dele, outros cinco deputados e quatro senadores devem ser investigados. Veja abaixo a lista:
Deputados:
Alceu Moreira (MDB-RS);
Jerônimo Goergen (PP-SR);
Marcelo Castro (MDB-PI);
Paulo Teixeira (PT-SP);
Zé Silva (SD-MG);
Senadores:
Ciro Nogueira (PP-PI);
Eduardo Braga (MDB-AM);
Renan Calheiros (MDB-AL);
Wellington Fagundes (PR-MT)
Com a decisão, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pode decidir individualmente se abre inquérito, arquiva ou envia o caso a instâncias inferiores.
De acordo com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, foi verificada a existência de “situações em que o recebimento de dinheiro de forma dissimulada ocorreu no curso do mandato parlamentar por agentes políticos que ainda são detentores de foro no STF, fazendo-se necessária a autuação de petições autônomas para adoção de providências em relação a cada autoridade envolvida”.
No ano passado, Lorenzoni admitiu ter rebebido R$ 100 mil em doação de campanha por meio de caixa dois em 2014 e afirmou que pretende fazer a doação da mesma quantia a entidades assistenciais.
Em nota, o futuro ministro afirmou que a investigação lhe “dará oportunidade de esclarecer, com a verdade e de forma definitiva, perante o Poder Judiciário, as questões relativas ao fato”.
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