Equipe Focus
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Após afirmar que as exportações das vacinas de Oxfords produzidas na Índia serão barradas pelo governo do país, Adar Poonawalla, presidente do Instituto Serum — fabricante contratado para produzir 1 bilhão de doses da vacina —, voltou atrás e falou, nesta terça-feira, 5, que houve “falha de comunicação”.
“Eu gostaria de esclarecer duas questôes; como há confusão no meio público, as exportações de vacina estão permitidas para todos os países e uma declaração pública conjunta esclarecendo qualquer falha de comunicação recente em relação à Bharat Biotech será feita”, afirmou o presidente do Instituto.
Na segunda-feira, 4, Poonawalla afirmou que as exportações serão barradas até que a população mais vulnerável da Índia seja imunizada. Poonawalla disse, ainda, que a empresa foi impedida de vender suas doses para organizações privadas. “Só podemos dar (as vacinas) para o governo da Índia no momento”, declarou na ocasião.
A declaração preocupou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que havia anunciado negociação para importação de 2 milhões de doses prontas do imunizante, na intenção de antecipar para janeiro o calendário de imunização no Brasil. Com a informação anterior, o Ministério das Relações Exteriores toma a frente nas negociações para reverter decisão. Nesta terça, o Itamaraty confirmou a importação de doses da vacina.
