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Em carta, secretários de Saúde relatam pior momento da pandemia, pedem toque de recolher e fechamento das praias

Em carta, secretários de Saúde relatam pior momento da pandemia e pedem toque de recolher nacional. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou, nesta segunda-feira, 1º de março, uma carta onde alertam para o pior momento do Brasil em meio à crise causada pela pandemia e pede a adoção de medidas urgentes, como suspensão de aulas presenciais, proibição de eventos e toque recolher nacional.

Na carta, endereçada “à nação brasileira”, os secretários destacam que “a ausência de uma condução nacional unificada e coerente dificultou a adoção e implementação de medidas qualificadas para reduzir as interações sociais que se intensificaram no período eleitoral, nos encontros e festividades de final de ano, do veraneio e do Carnaval.”

Para evitar o colapso nas redes de saúde pública e privada, o Conass sugere as seguintes medidas:

– A proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades
religiosas, esportivas e correlatas em todo território nacional;
– A suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país;
– O toque de recolher nacional a partir das 20h até as 6h da manhã e durante os
finais de semana;
– O fechamento das praias e bares;
– A adoção de trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público quanto
no privado;
– A instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerados o
fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual;
– A adoção de medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos
urbanos;
– A ampliação da testagem e acompanhamento dos testados, com isolamento dos
casos suspeitos e monitoramento dos contatos;

A carta, assinada por Carlos Lula, presidente do Conass e secretário estadual de Saúde do Maranhão, pede, ainda, o reconhecimento do estado de emergência sanitária e a viabilização de recursos extraordinários para o SUS; adoção de um plano nacional de comunicação, para reforçar a importância de prevenção; adequação de leis para aquisição de vacinas eficazes; e um plano de recuperação da economia, com retorno imediato do Auxílio Emergencial.

Confira a íntegra da carta do Conass:

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