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Consumidor fortalezense retoma patamar de confiança anterior à pandemia, diz Fecomércio

Consumidora. Foto: Freepik

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Os consumidores fortalezenses estão mais confiantes. É o que mostra a pesquisa Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) realizada pela Fecomércio, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC).

De acordo com o levantamento, a confiança do consumidor apresentou crescimento de 8,0% no bimestre setembro/outubro, passando de 105,9 pontos no terceiro bimestre, para 114,4 pontos na medição atual. O resultado mostra o retorno do índice de confiança aos patamares existentes antes da pandemia da COVID-19, revelando melhoria significativa na expectativa dos consumidores.

A variação do ICC decorreu do incremento combinado dos seus dois componentes, sendo que o Índice de Situação Presente (ISP) aumentou 6%, passando de 83,3 pontos no período julho/agosto, para 88,3 pontos nesta edição. Já o do Índice de Situação Futura (IEF), que passou de 121,0 pontos no último bimestre encerrado em agosto para 131,8 pontos agora, a ampliação foi de 9%.

Os sinais da conjuntura econômica ainda são duvidosos, com peso negativo para a inflação de alimentos e o mercado de trabalho, mas o consumidor percebe sinais favoráveis para o futuro, com a queda do preço dos combustíveis e o aumento do Auxílio Brasil servindo para criar expectativas de melhoria num futuro próximo.

Expectativa dos consumidores
O segundo semestre se inicia com crescimento da procura por bens de consumo duráveis, com 30,6% dos entrevistados afirmando um bom ou ótimo momento para a compra de bens duráveis (o indicador foi de 27,5% no semestre encerrado em agosto).

O perfil do consumidor que irá às compras mostra predomínio do grupo de sexo masculino (34,4% de resposta afirmativa) e do estrato com idade entre 18 e 24 anos (41,9%).

O estudo também mostra que 56,8% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 82,6% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 68,1% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos doze meses, resultado superior ao observado no bimestre julho/agosto, de 58,5%.

Pretensão de compra
A taxa de pretensão de compra teve acréscimo de 0,5 pontos percentuais, passando de 43,2% no semestre encerrado em agosto, para 43,7% no bimestre setembro/outubro.

A maior propensão ao consumo se encontra nos grupos masculino (44,1%), com faixa etária entre 18 e 24 anos (58,2%) e com renda familiar mensal superior a dez salários-mínimos (53,1%)

O valor médio das compras é estimado em R$ 628,59 e o potencial de consumo mostra-se mais elevado para o grupo de consumidores do sexo masculino (R$ 667,95), com idade acima dos 35 anos (R$ 634,88) e do estrato com renda familiar superior a dez salários-mínimos (R$ 652,43).

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