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Com dívida de R$ 57 milhões, Casa do Pão de Queijo entra com pedido de recuperação judicial

Quiosque da Casa do Pão de Queijo. Foto: Divulgação

A Casa do Pão de Queijo entrou com um pedido de recuperação judicial, com uma dívida acumulada no valor de R$57.496.189,82. O valor inclui as contas de luz pendentes da fábrica da empresa, onde a produção corre o risco de ser interrompida caso haja corte no fornecimento de energia. O processo está sob responsabilidade do juiz Leonardo Manso Vicentin, da 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem do Fórum João Mendes, na cidade de São Paulo.

A empresa declarou, em uma nota divulgada por sua assessoria de imprensa, que foi significativamente afetada pela pandemia de Covid-19, devido ao aumento das taxas de juros e o clima.  Em relação à pandemia, a Casa do Pão de Queijo afirma que o ocorrido a “obrigou a suspensão de atividades por razões sanitárias com a consequente perda de produtos, sem uma contrapartida suficiente em termos de aluguéis de lojas, pagamento de funcionários e contratos com fornecedores”.

Além disso, a empresa também atribui a situação desfavorável do cenário macroeconômico. “Em especial com os juros altos que afetaram não apenas a companhia, mas também vários setores da economia, notadamente o varejo”. Outro apontado como responsável foram as mudanças climáticas, que levou a “perda de receitas relevantes”, diz a Casa do Pão de Queijo.

Segundo a Casa do Pão de Queijo, o pedido de recuperação judicial visa “uma ampla e negociada solução para a situação financeira atual, de modo a permitir à direção da empresa honrar todos os seus compromissos”. A empresa  informou ainda que suas operações continuarão normalmente tanto na fábrica quanto nas lojas próprias e franquias, e planeja expandir abrindo novos pontos de venda. “Também estão previstos lançamentos de produtos no final do ano, como de costume”, diz.

Assinado pelos advogados Odair de Mores Júnior e Cybelle Guedes Campos, O pedido inicial da ação pede para que o caso seja tratado pela Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da 4ª Região Administrativa Judiciária (RAJ), em Campinas, visto que a matriz da empresa é em Itupeva, onde também funciona a sua fábrica e área de competência da 4ª RAJ.

 

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