Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.

CIC quer expandir indústria cearense na Zona Franca de Manaus

Representantes do CIC e da Sedecti. Foto: DivulgaçãoO Centro Industrial do Ceará (CIC) quer expandir a indústria cearense na Zona Franca de Manaus. O movimento foi tema do encontro com representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) do Amazonas.

Foram discutidas estratégias fortalecer a relação comercial entre os dois Estados.

Com a parceria comercial, a ideia é aumentar a exportação das indústrias cearenses e criar infraestrutura adequada para que outras empresas se interessem em instalar filiais em solo amazonense. O foco inicialmente serão produtos de consumo, produzidos por pequenas e médias empresas do Ceará.

“Já existe hoje um cordão umbilical entre Manaus e o Ceará por conta da migração muito grande de cearenses para cá e para a região como um todo. A gente vai estreitar ainda mais essa relação comercial com troca de dados, fazendo um projeto para muito em breve atrair novas empresas do Ceará para cá. Queremos incentivar também que as empresas daqui comprem das indústrias cearenses. É uma parceria onde os dois estados sairão ganhando”, destaca o secretário executivo do desenvolvimento econômico do Amazonas, Gustavo Igrejas.

De acordo com o presidente do CIC, Marcos Soares, cerca de quarenta áreas industriais têm potencial para fornecer os produtos, como na parte de tintas, cosméticos, saneantes, metal mecânico, gêneros alimentícios e farmacêuticos, dentre outros.

“Pretendemos montar um entreposto em Manaus em parceria com o Governo do Estado do Amazonas. No projeto que estamos discutindo está a instalação de um galpão de 10 mil metros quadrados que funcionaria como um Hub de distribuição dos produtos das indústrias cearenses, facilitando assim a pronta entrega. Hoje a logística para o Norte do país é muito difícil. Nós queremos facilitar esse caminho para que as empresas e produtos cearenses cheguem em um maior número no Amazonas, como em toda a região norte. Atualmente a gente tem que mandar todos os produtos por containers”, explica Soares.

Mais notícias