Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.

Ceará e Países Baixos vão criar Corredor de Hidrogênio Verde no Pecém

Porto do Pecém. Foto: Divulgação/Governo do Estado

O Ceará e os Países Baixos vão assinar um documento para a criação do Green Hydrogen Corridor (Corredor de Hidrogênio Verde), entre Porto do Pecém e Porto de Roterdã, além do Green Ports Partnership (Parceria de Portos Verdes).

A iniciativa visa reforçar e impulsionar a implantação do hub de hidrogênio verde no Complexo do Pecém.

A ação coloca o Ceará na vanguarda da internacionalização do hidrogênio verde no Brasil.

Qual o impacto da assinatura dos acordos para o Estado? É simples: Roterdã hoje busca ser o porto número 1 na importação de energia sustentável na Europa. Lá, acumulam mais de 80 conexões de projetos em prováveis países exportadores.

Em recente artigo, Monica Swanson, gerente de programas de corredores internacionais de hidrogênio em Porto de Roterdã, foi assertiva sobre a escolha dos locais.

“Analisamos países que têm uma estratégia para a produção e exportação de hidrogênio, que possuem fontes de energia renováveis suficientes, como eólica, solar, hidrelétrica e geotérmica. Observamos a estabilidade do país, a facilidade de fazer negócios, a qualidade da infraestrutura, a jurisdição e assim por diante.”

E o Pecém é destaque: “Temos uma joint venture com o Ceará para gerenciar o Complexo Portuário Industrial de Pecém. Essa cooperação e o fato de haver amplo espaço para desenvolvimento na zona industrial (ZPE Ceará) nos permite responder de maneira relativamente rápida e ativa a empresas e clientes.”

A estimativa é a exportação de 2,2 milhões de toneladas de hidrogênio verde partindo do Hub do Pecém na próxima década, contribuindo para o total de demanda projetada por Roterdã para 2032.

Mais notícias