Equipe Focus
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O governo do Ceará vai apresentou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), nesta segunda-feira, 6, um projeto que melhora a oferta de internet nas escolas da rede pública estadual e uma boa velocidade para fomentar o serviço de telessaúde.
O assessor de Relações Institucionais da Casa Civil, Nelson Martins, também partcipou do encontro e explicou a intenção do Governo ao buscar essa parceria. “Nossa equipe irá a Brasília já levar um projeto para nossas escolas. E nós temos aqui no Ceará uma grande vantagem, que é o Cinturão Digital. Você reduz muito o custo para que nossas escolas possam aumentar a velocidade da comunicação. Nós temos, na grande maioria, até 10 megabytes, mas temos que ampliar, pelo menos, para 50 MB. Então, levaremos uma proposta para ampliar nas escolas e também para fazer a telemedicina nos nossos postos de saúde e nos nossos hospitais”, disse Nelson.
De acordo com levantamento da Anatel, todas as escolas da rede pública do Governo do Ceará contam com internet. Segundo a Agência, 78% das unidades de ensino do Estado possuem internet com até 10 MB. No restante, a oferta supera isso.
“Temos na Anatel um recurso que veio do leilão 5G da ordem de R$ 3,1 bilhões e é destinado a conectar escolas do ensino básico. O Ceará vai bem em relação à quantidade de escolas do Estado conectadas. O que precisa é melhorar a velocidade da conectividade da internet nessas escolas. Nos municípios, há um diferencial. Muitas escolas ainda precisam se conectar e outras avançar na velocidade também”, comentou o conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, ao analisar a situação, destacando que o Ceará sai na frente por ter 100% de suas escolas com internet disponível.
Além da área educacional, o Ceará quer avançar também na Saúde, ampliando a oferta de telemedicina para levar atendimento especializado o mais longe possível, onde, muitas vezes, não há atendimento médico para determinadas especiaidades. O conselheiro da Anatel enalteceu o planejamento do Governo ao pensar dessa forma e reforçou a importância de conectar todas as regiões.
“Acho que o caminho é esse, avançar no telessaúde. Esse compromisso é para levar cobertura nas regiões onde não tem. Levar internet onde não tem, cobrir de rede, levar rede de comunicação. Então esse recurso vai conectar o Brasil e principalmente é preciso que se priorizemos aquelas regiões remotas, aquelas onde não há conectividade para que a gente possa onde não tem conectividade em região remota poder levar o telessaúde”, comentou Vicente Aquino.
Participaram também da reunião as secretárias da Educação, Eliana Estrela, da Saúde, Tânia Mara, e do Planejamento e Gestão, Sandra Machado, além de técnicos da Etice.
