Por Átila Varela
O Ceará alcançou R$ 116,8 bilhões de saldo das operações de crédito no Sistema Financeiro Nordestino no fim de julho.
Os números foram levantados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) e consideram dados do Banco do Central.
“O crédito, com juros atrativos e prazo adequado, é uma das forças-motrizes do desenvolvimento econômico, na medida em que possibilita a implantação de novos negócios, bem como ampliação e modernização dos empreendimentos”, afirma o economista e pesquisador do Etene, Allisson Martins. O saldo do Estado apresentou crescimento de 7% em comperação com o mesmo período de 2022.
O economista explica que o saldo de crédito é a diferença entre os recursos financeiros concedidos e os reembolsos das operações de crédito pelos clientes. “A expansão do saldo sinaliza que a concessão de crédito está ocorrendo de forma mais rápida que os reembolsos, o que é natural ocorrer, sobretudo em operações de longo prazo”, diz Allisson Martins.
No Nordeste, no acumulado dos últimos doze meses, terminados em julho de 2023, a trajetória ascendente do crédito ocorre devido à expansão tanto das carteiras de crédito das pessoas físicas, que registrou aumento de 12,2%, e das empresas, que apontou elevação em 10,2%.
