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Camilo e Izolda aceitam convite de Lula e vão comandar as políticas de educação do Brasil

Camilo Santana e Izolda Cela. Foto: Divulgação/Facebook

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

Em encontro decisivo que reuniu Lula, Camilo Santana, Izolda Cela, Elmano de Freitas e Fernando Haddad, na noite de segunda-feira, 19, em Brasília, ficou acertado que o senador eleito pelo Ceará e atual governadora do Estado vão assumir o comando do Ministério da Educação.

Portanto, teremos uma inédita dobradinha cearense no MEC: Camilo como ministro e Izolda Cela no comando da Secretaria de Educação Básica. A informação foi divulgada em primeira mão pelo sempre bem informado jornalista Gerson Camarotti, da GloboNews.

“Inicialmente o nome de Izolda era cotado para assumir a Educação. Isso porque Lula havia decidido aproveitar a força de senadores eleitos aliados dentro do Congresso, uma vez que muitos bolsonaristas também conquistaram mandatos de deputados e senadores. Mas Lula decidiu abrir exceção para alguns nomes, como é o caso de Camilo Santana”, relata Camarotti.

Pelo que Focus apurou, havia muitas dúvidas acerca da posição da governadora. Afinal, sair do Governo para assumir uma posição no segundo escalão do MEC não era algo fácil de aceitar, principalmente quando se considera que foi Izolda a grande condutora de um processo que tornou o Ceará o mais reluzente exemplo de política pública na educação do Brasil.

Havia ainda um ponto delicado a resolver. Camilo Santana não queria passar a ideia de que assumir o Ministério após Izolda ser muito cotada para a vaga seria como atropelar a governadora, mulher e política fundamental para o sucesso do arrastão eleitoral petista no Ceará.

Tudo contornado politicamente, pesou a favor de Izolda um ponto muito importante: liberdade para tocar o setor que ela domina. No caso, a educação básica. A ideia é simples: replicar para o Brasil, em uma relação direta com estados e municípios, a política de educação do Ceará.

Já Camilo Santana, um engenheiro agrônomo de formação, sem experiência direta no ramo, só tem a ganhar. Afinal, ter Izolda cuidando da educação básica concede ao ministro tempo para dedicar-se às questões relacionadas ao ensino superior, área sempre muito cara à esquerda.

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