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Bruno Paes Manso, Preto Zezé e Ricardo Moura são os convidados da 2ª edição do projeto ComTextos

Foto: Reprodução

Os desafios no controle da criminalidade e sua cada vez mais complexa teia de relações estarão no centro do debate da segunda edição do projeto ComTextos. Realizado pela Prefeitura de Fortaleza, o encontro será no dia 28 de novembro (terça-feira), a partir das 19h, no Teatro Nadir Papi Saboya (FB UNI, rua 8 de Setembro, 1330, Varjota).

Os debatedores são pesquisadores e ativistas sociais que convivem, seja por meio de sua história de vida, seja por meio de suas pesquisas, com diferentes cenários do crime: São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza.

São convidados da segunda edição do ComTextos o pesquisador, professor da USP e jornalista Bruno Paes Manso, o ativista social e conselheiro da Central Única das Favelas, Preto Zezé, e o cientista social e também jornalista Ricardo Moura. “A violência e a criminalidade são temas que afetam diretamente a vida de todos. Precisamos encarar esse debate com urgência, mas também com inteligência. Bruno Paes Manso, os pesquisadores do Laboratório de Estudos da Violência da UFC, do qual fiz parte por anos, e a Central Única das Favelas oferecem visões desmistificadoras sobre esse complexo fenômeno social”, explica o vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista.

Lançamento de A Fé e o fuzil

Como se relacionam o crescimento evangélico e o fluxo migratório para as cidades, decisivo para a compreensão do crime no país? De que modo valores conservadores associados às denominações evangélicas se tornaram centrais para a política brasileira? Eis algumas das muitas perguntas que o jornalista Bruno Paes Manso, procura responder no seu mais recente livro, A Fé e o Fuzil Crime e Religião no Brasil do século XXI e que certamente estarão presentes no debate da segunda edição do projeto ComTextos.

Depois de esmiuçar o mundo do crime no Rio de Janeiro em A REPÚBLICA DAS MILÍCIAS, livro que conquistou o prêmio Jabuti de 2021 e impactou dezenas de milhares de leitores com o retrato de um país corrompido e violento, Paes Manso volta com um mergulho em outra dimensão da criminalidade no Brasil. A lente está posta em suas relações com o crescimento das igrejas evangélicas nas últimas décadas. A partir de depoimentos de ex-criminosos que tiveram a vida transformada pelo contato com a religião, o autor desconstrói estigmas associados às novas denominações evangélicas e mostra como o crescimento desses grupos responde a anseios profundos de uma população exposta a todo tipo de violência.

Após o debate,  haverá sessão de autógrafos.

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