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Bolsas de NY fecham em baixa, pressionadas por balanços e perspectivas para juros do Fed

Foto: Freepik

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 20, pressionadas por alguns balanços com indicações de dificuldades para a economia. Além disso, indicadores sugeriram a continuidade no aperto da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para lidar com a inflação, o que foi corroborado por uma série de declarações de dirigentes da autoridade, o que apontou para novas altas de juros.

No fechamento, o Dow Jones caiu 0,33%, a 33.786,62 pontos; o S&P 500 cedeu 0,60%, a 4.129,79 pontos; o Nasdaq recuou 0,80%, a 12 059,56 pontos.

Para Edward Moya, analista da Oanda, as ações caíram pois os balanços e as evidências econômicas sugerem que o crescimento dos salários ainda é muito alto e manterá a inflação estável. Os resultados por si arrastaram as ações para baixo enquanto a Tesla (-9,75%) lida com seu problema de margem, a American Express (-1,0%) se prepara para perdas com empréstimos, aponta. AT&T despencou ainda 10,41%, seguindo a publicação de balanço.

Ainda no plano corporativo, segundo o Financial Times, a Meta planeja cortar mais de 10% de sua força de trabalho no Reino Unido e abandonar o novo hub do Instagram em Londres, enquanto o grupo de mídia social se retira da capital britânica em seu mais recente esforço de reestruturação. Os papéis da empresa recuaram 1,22%.

“Os pedidos de auxílio-desemprego continuam em ascensão constante, mas lenta. O mercado de trabalho está amolecendo, mas longe de níveis que aliviem as pressões salariais, o que significa que as pressões inflacionárias continuarão fortes”, afirma Moya. Na quarta, o presidente do Fed de Nova York, Jhon Williams, observou que a inflação ainda está muito alta e que eles usarão suas ferramentas de política monetária para restaurar a estabilidade de preços.

A presidente da distrital de Dallas, Lorie Logan, afirmou que a inflação nos EUA segue “muito alta”. Já a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, apontou que a autoridade monetária terá que aumentar juros ao pico superior a 5% e mantê-lo nesse nível por algum tempo. Atualmente, a taxa básica está na faixa entre 4,75% e 5,00%.

Agência Estado

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