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Bolsas de Nova York fecham em alta, com aposta em fim do aperto do Fed

Bolsa de Valores. Foto: Freepik

As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, com mercados do mundo inteiro melhorando o apetite por risco após decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) e depois de dados da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA não mudarem a visão dos investidores de que o Federal Reserve (Fed) vai manter juros nas próximas reuniões.

O índice Dow Jones fechou com alta de 0,96%, aos 34.907,11 pontos; o S&P 500 subiu 0,84%, aos 4.505,10 pontos; e o Nasdaq teve alta de 0,81%, aos 13.926,05 pontos.

Hoje, o PPI dos EUA subiu 0,7% em agosto ante julho, e embora tenha vindo acima da expectativa de analistas, não foi suficiente para mudar a convicção dos investidores sobre o que vai acontecer na próxima reunião de política monetária, e o cenário mais provável ainda é de pausa. Para a Oxford Economics, o que muda agora é que o comunicado da autoridade deve vir em tom mais hawkish.

Para a consultoria, no longo prazo, as ações globais vão encontrar dificuldades para continuar sua alta recente, porque o Fed deve parar sua alta de juros, e os lucros de empresas devem vir menores no próximo trimestre. “Em ciclos anteriores, o retorno de ações’foi mais fraco diante de cenários como esse”, disse.

Entre os destaques, os papéis da companhia britânica de semicondutores Arm fecharam o primeiro dia sendo negociados na Nasdaq com alta de quase 25%, e guiaram o otimismo no setor, com Nvidia ganhando 0,21%.

Em alta hoje, o S&P 500 tende a fechar o ano acumulando leves perdas, diz a Capital Economics, em relatório, que antes esperava uma queda maior. Segundo a consultoria, a resiliência da economia americana tem surpreendido e o mercado acionário vai terminar o ano melhor do que se esperava anteriormente.

As ações do setor de energia foram apoiadas pela alta no petróleo, após cortes na produção da Arábia Saudita e Rússia serem postergados. Os papéis da ExxonMobil fecharam o pregão em alta de 1,79%, os da Occidental Petroleum subiram 1,50%, e o setor de energia cresceu 1,26% no índice S&P 500.

Em destaque, os bancos americanos aproveitaram a melhora no apetite por risco. Goldman Sachs subiu 2,87%, JPMorgan ganhou 1,95% Wells Fargo avançou 1,88%.

Agência Estado

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