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Ala majoritária do PDT quer ser base de Elmano, mas impasse permanece

A cara do PDT hoje: RC olha para baixo, Sarto força postura executiva, André posa de magistrado, Cid apenas se contorce, Evandro projeta saída da 2ª divisão e Ventura contabiliza a venda de carros.

Beira a unanimidade entre as bancadas federal e estadual do PDT a tese favorável a compor a base política do Governo de Elmano de Freitas. Porém, permanece o impasse no partido, situação que cria dificuldades para que o futuro governador possa formar sua equipe com a participação de membros do partido.

As resistências do prefeito José Sarto, cuja eleição em 2020 se deu pelo empenho pessoal do então prefeito Roberto Cláudio, foram amenizadas ao longo dos últimos dias. Falas conciliadoras do governador eleito surtiram efeito nesse sentido. “Eu diria que hoje o Sarto está no meio termo”, relata uma fonte. Ou seja, aos poucos, o prefeito vai aderindo.

A posição do atual presidente da Câmara de Fortaleza, Antônio Henrique, outro que deve muito de sua trajetória ao ex-prefeito, também já é de neutralidade engajada. Ou seja, algo como “o que o partido decidir eu assimilo”.

Para bom entendedor, até o silêncio basta.

Não é à toa que, segudo Focus apurou, já são visíveis os incômodos com a postura de Henrique, eleito deputado estadual, por parte da ala do PDT que não quer que a sigla forme a base de Elmano de Freitas.

O fato é que Cid Gomes trabalha firme para a composição com o PT do Ceará. O senador costuma dizer aos seus interlocutores que não seria adesão, mas apenas a retomada de uma aliança que começou em 1996, em Sobral, e terminou em junho de 2022, no imbróglio para a definição do PDT na disputa de governador.

A ala que quer apoiar o Governo Elmano tem pressa em resolver a questão. Há nomes de peso e história no partido que não foram reeleitos e podem tanto compor o secretariado quanto ascender a uma vaga parlamentar por não terem conseguido se reeleger. É o caso do deputado federal Leônidas Cristino.

(foto: Arquivo)

Uma novidade: perguntada sobre sua posição em relação a Elmano de Freitas, Lia Gomes, irmã de Cid e Ciro eleita estadual, foi taxativa: “Defendo que o partido componha o Governo”.

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