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Assembleia inicia tramitação da PEC de Camilo contra anistia de policiais

O presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, Dr. José Sarto, participa de coletiva de imprensa. Foto: divulgação

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará e aliado do governo, deputado José Sarto (PDT), convocou sessão extraordinária para a manhã de hoje, 29, com o intuito de apreciar e dar início à tramitação da Proposta de Emenda a Constituição (PEC), proposta por Camilo Santana, que veda anistia ou perdão a militares envolvidos em motim.

A tramitação da PEC deve se estender até domingo, podendo seguir pela semana. “Vai seguir o devido processo legal e, se for necessário, pedido de urgência e quebra de interstício”.

Em coletiva de imprensa, Sarto ponderou que “quem entra na força militar já entra sabendo que é inconstitucional fazer greve” e lembrou ainda que são princípios básicos da função militar a hierarquia e a disciplina.

Sarto também criticou parte da categoria por ter usado o período de carnaval como “moeda de troca, como moeda de pressão, para prejudicar 9 milhões de cearenses” e ressaltou também que a Polícia Militar “é uma instituição respeitável, mas existe uma pequena minoria que quer desgastá-la”.

O presidente do Legislativo Estadual citou episódios de violência promovidos pelo motim com uso de “balaclava e arma para aterrorizar a população cearense” e ressaltou que não haverá anistia para os amotinados. “Estamos garantindo que aqueles que cometeram abusos, excessos e crimes sejam responsabilizados”. O parlamentar afirmou, contudo, que haverá processo disciplinar e direito de defesa para todos.

O Focus apurou que o Governo depositou ontem, 28, os 17 dias de salário de fevereiro dos PMs e bombeiros que compõem a lista de mais de 300 investigados por atos considerados criminosos, tendo em vista que o motim começou no dia 18.

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