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A sedução do belo. Por F J Caminha

Francisco Caminha é escritor, advogado, especialista em Ciência Política e servidor público.

O homem em geral por razões biológicas e socioculturais tem como centro de seus interesses a mulher. E muitas mulheres sabedoras dessa fraqueza utilizam do seu poder de sedução e beleza para subjugá-lo na conquista de seus objetivos. Fato comprovado na história da humanidade.

A exemplo da bela Domitila De Castro, que conquistou o coração do imperador do Brasil Pedro I influenciando-o nas decisões políticas da corte, ao ponto de ser laureada com o título de Marquesa de Santos.

Concluído esse preâmbulo, vamos a um caso concreto no ambiente corporativo vivido por mim na nossa Caixa Econômica Federal. Por razões óbvias, os nomes serão omitidos e o relato será o mais próximo da verdade que tenho conhecimento.

Grandes, médias e pequenas empresas investem nos produtos bancários, sejam adquirindo CDB’s, aplicando em Fundos de Investimentos ou em outras operações. Na época a qual me reporto, a Caixa Econômica Federal como banco público não conseguia competir com a taxas de remuneração do capital oferecida por bancos privados. As vantagens competitivas que tínhamos em nossa agência eram a boa relação com um grande cliente e a beleza estonteante da nossa gerente de negócios.
Ela costumava visitar o diretor financeiro vestida com elegância e sensualidade que deixava o velho diretor hipnotizado.

Apesar da desvantagem competitiva do nosso banco em relação aos demais, ela sempre conseguia por mérito próprio que o cliente reinvestisse na CEF e ainda trazia novas aplicações, permitindo cumprir nossas metas.

Quase duas décadas depois destes fatos, conheci um ex-diretor administrativo dessa empresa que presenciou uma dessas negociações e fez um surpreendente relato:

“Caminha, ela era realmente uma mulher belíssima com alto poder de convencimento. Lembro que após o diretor financeiro decidir fazer a aplicação, ela nos agradeceu com um belo sorriso, levantou-se da cadeira, ajeitou o vestido no corpo e ao virar-se para sair, deslizou a mão pelas costas, tracionou com os dedos o elástico da calcinha e soltou. Aquele som do estalido ficou marcado na minha memória e fez brilhar de felicidade os olhos do velho diretor. Sentindo-se vitoriosa desfilou em direção a saída.

Nunca esqueci esse episódio”.

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