Equipe Focus
focus@focus.jor.br
Atenção: por 4 votos a 0, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso medicinal de produtos à base de cannabis, conhecida popularmente como maconha. A medida não tinha apoio do governo Bolsonaro.
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, chegou a publicar em sua rede social um protesto contra o presidente da agência, Willian Dib, criticando-o por acelerar a tramitação do tema porque está no fim de seu mandato na Anvisa.
“Ele tenta apressar em sintonia com o lobby de grandes empresas brasileiras e canadenses que cobram essa liberação. É o lobby da maconha funcionando a todo vapor!”, escreveu Terra.
Dib é relator das medidas que propõem regulamentação da produção de produtos à base de maconha, como o canabidiol, e do plantio controlado de maconha.
O diretor Antonio Barra argumentou, no entanto, que a votação deveria ficar para hoje para dar “trasparência” ao tema e proteger a diretoria colegiada de críticas.
A Anvisa informa que “o novo marco regulatório cria uma nova classe de produto sujeito à vigilância sanitária: os produtos à base de cannabis, termo que vem sendo utilizado internacionalmente com autorizações emanadas de diferentes autoridades sanitárias do mundo”.
Diz ainda que “a RDC aprovada nesta terça-feira dispõe sobre os procedimentos para a concessão de uma Autorização Sanitária para a fabricação e a importação desses produtos, bem como estabelece requisitos para comercialização, prescrição, dispensação, monitoramento e fiscalização de produtos de cannabis para fins medicinais”.
Veja aqui informações completas acerca da decisão da Anvisa.
Após ser preterida da disputa por Fortaleza, Luizianne viaja para Turquia em evento de defesa da Palestina
A ex-prefeita Luizianne Lins (PT) está participando da delegação brasileira na 5ª Conferência Internacional de Parlamentares pela paz na Palestina, que ocorre na Turquia, com